Um adulto norte-americano, infectado com o VIH/SIDA, desenvolveu em 2007 uma leucemia mielóide aguda.
Não tendo surtido efeito os tratamentos de quimioterapia, o homem foi submetido a um transplante de medula óssea em que as células do dador contêm um gene pouco comum que reduz o risco de infecção pelo VIH. 13 meses mais tarde e após recaída, foi novamente submetido a transplante com células do mesmo dador.
Análises feitas posteriormente revelam que o homem não é já portador do VIH e os médicos acreditam que o transplante das células estaminais o terá curado, erradicando o vírus do seu organismo.
Tendo em conta os dados a nível europeu, haverá em Portugal cem mil portugueses portadores da mutação no gene CCR5 que determina uma das duas portas de entrada mais importantes para o VIH. Para que um doente português pudesse ser transplantado, teria de ser compatível com um dos 100000 portadores desta mutação.
A investigação científica abre caminho a novas descobertas e uma vez mais se evidencia a vantagem de algumas mutações!
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