Sono: prazer ou quebra-cabeças?
Dormir é uma necessidade natural básica. Talvez por isso pouco pensemos na sua importância.
Dormir permite-nos desligar do mundo exterior e descansar, mas é também durante o sono que o cérebro mais trabalha.
Trata-se de uma aparente contradição. Na verdade, enquanto dormimos o cérebro repara lesões, compila e organiza as informações valorizando a memória,
Não dormir bem afeta a capacidade de concentração, a memória, o sistema imunitário (que nos protege de doenças) e o endócrino (responsável pela produção de hormonas).
Um estudo realizado em 2013 em Portugal e que incluiu 354 jovens estudantes, mostrou que 25% dos jovens portugueses dorme menos de 7 horas, quando o desejável são 9 horas.
Causas? São múltiplas: a falta de regras para ir para a cama e a diversidade de solicitações (saídas à noite, telemóveis, redes sociais, estudo à noite...) são as principais.
Consequências? Maior probabilidade de sofrer acidentes, de piorar o aproveitamento escolar e de ter problemas de saúde. Além disso, o crescimento também é alterado pois é durante o sono, especialmente durante a primeira fase do sono, que é segregada a hormona do crescimento ou somatotrofina (soma= corpo e trofina=crescimento).
Por outro lado, quando dormimos bem é produzido cortisol (hormona responsável pea ação) em quantidade adequada que nos faz sentir enérgicos ao acordar. Contrariamente, sempre que dormimos pouco, acordamos cansados (sono não reparador) e os níveis de cortisol mantêm-se altos ao longo do dia, tornando-nos mais irritáveis e menos resistentes ao stress!
Sem comentários:
Enviar um comentário