Foi hoje aprovado o projecto de lei que impõe uma redução do teor do sal no pão.
A proposta estipula que o teor máximo de sal no pão passe a ser de 1,4 gramas por cada 100 gramas de pão e prevê coimas que oscilam entre os 500 e os 5 mil euros, definindo ainda orientações para a rotulagem de alimentos pré-embalados.
O pão português "tem, em média, muito mais sal que o pão dos restantes países europeus".
O projecto de lei considera ainda que a informação nos rótulos dos alimentos pré-embalados para consumo humano deve ser bem visível, de fácil leitura, "objectiva, simples, que inclua dados sobre a quantidade relativa e absoluta de sal na embalagem".
E propõe-se ainda ao Governo que estude a possibilidade de proibição da venda de alimentos hipersalinos e hipercalóricos nas escolas.
Para a presidente da Associação Portuguesa de Nutricionistas, Alexandra Bento, a iniciativa tem todo o mérito: "Consumimos o dobro do sal recomendado pela OMS e, como um dos veículos para este consumo é o pão, esta medida é muito importante como sinalização", afirma.
(Público, 13/03/09)
3 comentários:
Lá vamos ter de compensar com umas fatiazinhas de presunto ou um queijinho... salgado.
:-)
Se reduzirmos progressivamente o consumo de sal e utilizarmos outros condimentos na culinária, poderemos apreciar melhor o sabor dos alimentos e ter ganhos significativos ao nível da saúde. O sal em excesso contribui para a hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas renais.
O prof. Rui Silvares fez-nos esta "provocação", mas a verdade é que se seguirmos a sua sugestão ingerimos, apesar de tudo, menos sal.
E nem só de sal vive a culinária... demos uso às ervas aromáticas e reduzamos o consumo de sal para níveis mais adequados.
Registo o conselho e agradeço a resposta ao meu comentário. De facto tratou-se de uma pequena provocação, nada mais. É importante estimular o debate por forma a procurar mais respostas a diferentes questões.
:-)
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