sábado, 23 de maio de 2009

Diminuir o risco global cardíaco


No mês dedicado ao coração, o médico Luís Negrão, da Fundação Portuguesa de Cardiologia, deixa um apelo: "preocupem-se com todos os riscos que podem deixar marca no músculo que comanda a vida e, em tempo de crise, não esqueçam os hábitos saudáveis. É que a factura dos excessos pode não ser cobrada já, mas vai mesmo ter de ser paga".
A campanha de 2009 incide no Risco Cardiovascular Global (RCG). Cada um de nós tem de ter em conta mais que a mera soma de todos os riscos (genética, tabagismo, obesidade, sedentarismo...)
Ouvimos frequentemente falar acerca dos factores que afectam este maravilhoso órgão que bate 100 mil vezes por dia, 3 milhões de vezes por mês e 37 milhões de vezes por ano. Faz as contas e vê o número de vezes que o teu coração já bateu. Surpreendido(a)?
Quantas vezes mais irá bater? Depende muito das nossas escolhas:
  • do que comemos,
  • do exercício físico que praticamos,
  • de como ocupamos o nosso tempo livre,
  • de como nos sentimos...

A dieta ocidental típica da carne vermelha, de alimentos fritos, de produtos lácteos e de petiscos salgados é responsável para 30 por cento dos ataques cardíacos do mundo, de acordo com um estudo desenvolvido em 52 países que envolveu 16000 pessoas e que analisou 5761 casos de ataque cardíaco.

Os frutos e os vegetais são ricos em nutrientes que promovem a saúde, como o beta-caroteno, vitaminas A e C que são anti-oxidantes potentes, minerais, fibras (óptimos para regular o funcionamento dos intestinos e reduzir a energia contida nas dietas) e bioflavenoides (protectores em relação a muitas doenças).

Porque contêm muitos nutrientes protectores, as frutas e os vegetais devem ser comidos em grandes quantidades e todos devemos procurar comer 5 ou mais porções destes alimentos diriamente.Protege-te!

Já tinhas ouvido falar do RCG? E do dr. Luís Negrão? Visitaste o Instituto Português do Sangue?
Ele é precisamente um dos médicos que há mais de 20 anos sensibiliza os jovens do ensino secundário relativamente à dádiva de sangue!


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