- O que são células-tronco?
São células que, quando se dividem, originam uma célula que mantém as características primordiaias e outra que se diferencia. A manutenção de características permite que no adulto haja ainda células que mantêm características ancestrais, sendo por isso denominadas células-tronco, precursoras ou estaminais.
- Existem diferentes tipos de células-tronco?
O ovo- é totipotente pois pode originar todo o indivíduo.
Células embrionárias - pluripotenciais porque podem gerar qualquer tipo de célula (mas não o organismo ).
Células adultas- multipotenciais pois podem dar origem a diferentes tipos de células (é o caso das células da medula óssea que geram os vários tipos de células sanguíneas) ou unipotenciais (dão origem a apenas um tipo de célula) como é o caso das que se localizam nos testículos e que geram apenas espermatozóides.
- Quais as potencialidades deste tipo de células?
O seu aproveitamento terapêutico abre cada vez mais perspectivas no campo da Medicina, com benefícios indiscutíveis na sociedade. Mantendo estas céluas capacidade de divisão durante toda a vida de um indivíduo, poderão ser usadas em processos regenerativos. Ex: Diabetes, doença de Parkinson.
- Qual o procedimento adoptado?
No adulto, podem ser retiradas por punção células da medula óssea. Dada a sua pluripotencialidade, ao serem de novo injectadas no organismo, migram através da corrente sanguínea e aderem em zonas com necessidade de reparação.
- Qual a importância da descoberta recente para doentes com queimaduras graves?
Até agora este tipo de pacientes aguardava em média durante 3 semanas para efectuar o tratamento celular: enxerto com células do próprio cultivadas em laboratório. Corriam o risco de desidratação e de infecções graves.
- Primeiro êxito de terapia genética numa doença da pele.
Em 2006,um doente italiano que sofria de epidermólise bolhosa (ausência de aderência entre a epiderme e a derme) foi tratado por terapia genética. Uma equipa de investigadores conseguiu reconstituir uma epiderme que adere à derme, ao nível de duas feridas crónicas nas coxas. (Associação Francesa contra as Miopatias)
Saiba mais em http://www.cienciahoje.pt/portal/9798
Sem comentários:
Enviar um comentário